Onde o poeta dorme
Poemas e textos do pequeno escritor Adam W italiano
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Soneto ao amor
O amor é um sonho, um pesadelo
Que apesar de tudo é belo.
O amor é um verso imperfeito.
O amor é um sonífero, um soneto.
O amor é mais que puro calor.
O amor é simplesmente o amor.
O amor não tem raça, nem razão,
O amor só tem ao amor e a ilusão.
O amor é uma adaga que fere meu peito,
O amor é a certeza do incerto.
O amor é só ele: O impuro amor.
O amor não é sofrimento,
Nem medo, nem dor, tão pouco lamento.
O amor é simples. Para o amor basta amar. (Carlos Amado)
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Soneto aos seus olhos
A alma calada e agitada grita,
A boca tagarela se cala,
O coração parado se agita,
O amor antes oculto se revela
Os olhos sonolentos sorriem
E penetram a minha alma,
Antes de calados se fecharem
Fitam-me com certeza e calma
O piscar dos seus olhos divinos
Oculta tamanha beleza por segundos
De quem são este belos olhos?
Os dois apaixonados mal sabiam
Que durante o encontro dos seus olhos
Estrelas caiam e novas surgiam (Carlos Amado)
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Era uma vez
Era uma vez em um reino chamado Terra
Subterrado por extremo ódio e guerra
Lá havia um garoto magro como outro qualquer
Seu alimento era a austera poesia,
Seu amor era a grande e bela Sofia.
O garoto
começou a conhecer a vida
Cavoucando a ferida do seu ser
E nas entranhas do sistema tentando sobreviver
Seu coração pulsava com agonia
Enquanto recitava no canto do quarto sua poesia
Cavoucando a ferida do seu ser
E nas entranhas do sistema tentando sobreviver
Seu coração pulsava com agonia
Enquanto recitava no canto do quarto sua poesia
Aquela
poesia era diferente
Nela continha só perguntas e nenhuma resposta,
Nela havia poucas rimas, mas as poucas muitas valiam,
Uma pergunta intrigou sua mente, e fez-lo pensar
O que é a vida? E por que dela?
Nela continha só perguntas e nenhuma resposta,
Nela havia poucas rimas, mas as poucas muitas valiam,
Uma pergunta intrigou sua mente, e fez-lo pensar
O que é a vida? E por que dela?
Muito pensou muito se questionou,
Mas a nada, absolutamente a nada chegou
Foi quando achou ter a explicação
Correu ao papel para escrevê-la,
Mas o papel não estava lá onde deixara
E a explicação voara, nunca mais ele a achou
Revirou, desvirou, procurou, mas não achou,
A janela da sua mente se fechou
E este garoto hoje sou... (Adam w italiano)
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Simplesmente
Deixe-me em paz
Eu sei o que estou fazendo
Amando e sofrendo,
Porque amar é sofrer
E sofrer é viver
Simplesmente ame,
Vá até marte pelo seu amor.
Chore, pois chorar faz parte
E a tristeza faz arte
Sonhe e corra atrás dele,
Mate ou morra por ele,
Porque um sonho nunca é inútil
Sonhe pequeno, sonhe grande,
Mas tente realizá-lo
Para se sentir realizado
E assim se tornar feliz
Viaje muito, mas não vá para longe,
Porque a distância pode te separar
De quem você mais quer amar
Viaje, mas volte
Com historias para contar
E novas pessoas para amar
Morra, mas deixe seu nome marcado na historia
E na memória de muitos amigos
E de poucos inimigos
Simplesmente viva! (Carlos amado)
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Historinha
Estava eu perdido em mim
Procurando achar explicação
Para o que sou
Estava eu perdido em mim
Procurando achar explicação
Para o que sou
Olhava para
o chão
e o chão nada me dizia
Olhava para frente
e nada via
Olhei para o céu
e vi ele se abrir
de lá saiu uma luz
mais forte que a luz do sol
a luz me cegou
e ouvi uma voz que me disse:
“Você é o que pensa ser”
e o chão nada me dizia
Olhava para frente
e nada via
Olhei para o céu
e vi ele se abrir
de lá saiu uma luz
mais forte que a luz do sol
a luz me cegou
e ouvi uma voz que me disse:
“Você é o que pensa ser”
Agora me vi
perdido
no labirinto que é ser,
procurava explicações,
via palavras, mas não podia tocá-las
no labirinto que é ser,
procurava explicações,
via palavras, mas não podia tocá-las
-Voltem
palavras, voltem palavras, não fujam!
Minhas suplicas eram inúteis,
as palavras continuavam fugindo
-Voltem palavras, voltem palavras, não fujam!
Minhas suplicas eram inúteis,
as palavras continuavam fugindo
-Voltem palavras, voltem palavras, não fujam!
Foi quando
me calei paralisado
nesta hora pensei:
“Nada penso sobre ser, logo nada sou”
nesta hora pensei:
“Nada penso sobre ser, logo nada sou”
Nada sou,
nada sou, nada sou!
Estas palavras tomaram conta do meu ser,
então desesperadamente gritei:
“Nada sou!”
Estas palavras tomaram conta do meu ser,
então desesperadamente gritei:
“Nada sou!”
O grito
atravessou cidades,
mares e montanhas,
todos ouviram e acreditaram
e hoje ninguém mais é
“Nada somos, nada somos!” (Anderson Pavão)
mares e montanhas,
todos ouviram e acreditaram
e hoje ninguém mais é
“Nada somos, nada somos!” (Anderson Pavão)
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