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domingo, 30 de setembro de 2012
Espólios
Para o mundo o que deixarei?
Talvez meus versos?
Meus livros, meus discos?
Talvez minha ideias?
Para a minha amada o que deixarei?
O gosto doce do meu beijo?
O meu bem mais precioso?
Acho que deixarei só o meu amor.
Para mim o que deixarei?
Talvez o céu? O inferno?
Ou quem sabe um caixão florido
onde sozinho descansarei. (Anderson Pavão)
Minha aldeia
Na minha aldeia existe um rio
Maior que o rio Nilo,
Na minha aldeia tem um passarinho
Na minha aldeia existe um rio
Maior que o rio Nilo,
Na minha aldeia tem um passarinho
Que é o mais belo dos pássaros,
Pois só habita a minha aldeia
Na minha aldeia existe uma garota
Esta mais bela que todas as outras,
Pois é só minha e da minha aldeia
Na minha aldeia existe um garoto
O mais feliz que já existiu,
Pois só brinca na minha aldeia
A minha aldeia é a mais bela das aldeias,
Pois é simplesmente a minha aldeia (Anderson Pavão) Poeminha infantilzinho que fiz, mas é bonitinho :)
Pois só habita a minha aldeia
Na minha aldeia existe uma garota
Esta mais bela que todas as outras,
Pois é só minha e da minha aldeia
Na minha aldeia existe um garoto
O mais feliz que já existiu,
Pois só brinca na minha aldeia
A minha aldeia é a mais bela das aldeias,
Pois é simplesmente a minha aldeia (Anderson Pavão) Poeminha infantilzinho que fiz, mas é bonitinho :)
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Observação
Penso que pensar é sentir
Por isso nada penso,
Observo o mundo
E me vejo nele.
Penso que nada é real,
Só o simples fato de ser,
Só penso que não penso
Observo o mundo
Como se fosse um amigo,
Porque de inimigo já me tenho
Assim caminho só
Observando o mundo
Sem saber que sei
Que ele está em mim (Anderson Pavão)
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Felicidade
Hoje eu quero dançar e cantar,
Hoje eu quero voar sobre o mar,
Entre estrelas e ódios,
Entre aviões e prédios
Hoje eu quero sentir o que nunca senti,
Hoje eu quero sorrir como nunca sorri,
Hoje eu quero voar nos meus versos
Sumir em outros universos
E subir sem medo de cair.
Não deixe a tristeza
Ofuscar sua beleza,
Não deixe a solidão
Mudar sua direção
Vamos dançar e rodar
Juntos nesse salão
Sendo assim felizes
Para todo o sempre...
Hoje eu quero ver os fogos pintando o céu,
A tinta manchar o pequeno papel,
Hoje eu quero simplesmente ser feliz
Como nunca fui e nunca serei... (Carlos amado)
E subir sem medo de cair.
Não deixe a tristeza
Ofuscar sua beleza,
Não deixe a solidão
Mudar sua direção
Vamos dançar e rodar
Juntos nesse salão
Sendo assim felizes
Para todo o sempre...
Hoje eu quero ver os fogos pintando o céu,
A tinta manchar o pequeno papel,
Hoje eu quero simplesmente ser feliz
Como nunca fui e nunca serei... (Carlos amado)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Lembro-me
Lembro-me do chá da madrugada
Que a gente fazia
Pra discutir a terra encantada
Da amada Sofia
Que de nada sabia
Lembro-me da razão
E das longas discussões
Sobre as razões irracionais
Destes animais.
Lembro-me do Chico
Que você me ensinou a ouvir,
Apreciar e curtir
Lembro-me dos raros momentos,
Raros choros e pensamentos,
Brigas e tormentos...
Lembro-me que lembrei
De tudo que passei
Do lado do meu irmão
De impuro coração...
Que de nada sabia
Lembro-me da razão
E das longas discussões
Sobre as razões irracionais
Destes animais.
Lembro-me do Chico
Que você me ensinou a ouvir,
Apreciar e curtir
Lembro-me dos raros momentos,
Raros choros e pensamentos,
Brigas e tormentos...
Lembro-me que lembrei
De tudo que passei
Do lado do meu irmão
De impuro coração...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Se entregue
Se entregue meu amor
Que também me entregarei
Se entregue meu amor
Que mais te amarei
Se entregue meu amor
Sem choro nem pavor
Só o puro e belo amor
Se entregue meu amor
Que eu já me entreguei
Se entregue meu amor
Que muito já chorei
Se entregue meu amor,
Se entregue inteiramente
Corpo, coração, alma e mente
Se entregue ao amor
Meu belo amor
O amor de todos os mortais
O amor só nosso e de ninguém mais
Se entregue meu amor
Sem birra nem reza,
Sem ciúmes nem pressa
Só se entregue ao amor... (Carlos Amado)
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
LIBERDADE
"O homem esta condenado a ser livre"
O que é a liberdade?
O que é a falta dela?
O que é ser livre?
Sobre a liberdade digo-lhes:
A liberdade é ser, é depender da própria independência, o independente é dependente de outros, o ser livre é a historia e faz historia, todos os homens nascem livres?
Num mundo onde nascemos rodeados por concreto, não há liberdade? O homem no seu estado natural é o bem e o mal, o certo e o errado, o sentimento e a razão, o homem natural logo é corrompido, por convicções e “verdades” hereditárias. Uma mentira dita várias vezes se torna verdade.
A liberdade consiste em ser por conta própria, mas há interferência social, pois você convive, e a convivência neste aspecto é um crime a liberdade.
O que é liberdade de expressão?
Liberdade de expressão é ser livre para expressar o que quiser, digo-lhes que somos livres pra pensar o que quiser, não somos livres para falar o que queremos, para se expressar, se não podemos demonstrar o que pensamos de nada vale pensar? O conhecimento não é interior, pois ele vem do exterior, do que adiantaria Sócrates pensar tudo que pensou e não falar? Hoje não teríamos as idéias dele para estudar?
O sábio é prisioneiro da liberdade, o sábio é prisioneiro do seu conhecimento, todos somos prisioneiros da razão e conseqüentemente dos sentidos, os sentidos e a razão esclarecem o mundo exterior, e eleva-te a uma liberdade. Sentir as rosas, tatear os livros, ouvir os pássaros, degustar uma fruta, raciocinar o que esta fazendo, e assim ir conhecendo o mundo, assim criar seu mundo, o homem só é livre quando cria seu mundo. E assim no seu mundo ele é prisioneiro, se abrindo e se fechando a novas idéias, todos somos livres e todos somos prisioneiros, escolha a prisão certa e viva seu próprio caminho pra ser feliz de verdade. Adam W italiano
Sobre a liberdade digo-lhes:
A liberdade é ser, é depender da própria independência, o independente é dependente de outros, o ser livre é a historia e faz historia, todos os homens nascem livres?
Num mundo onde nascemos rodeados por concreto, não há liberdade? O homem no seu estado natural é o bem e o mal, o certo e o errado, o sentimento e a razão, o homem natural logo é corrompido, por convicções e “verdades” hereditárias. Uma mentira dita várias vezes se torna verdade.
A liberdade consiste em ser por conta própria, mas há interferência social, pois você convive, e a convivência neste aspecto é um crime a liberdade.
O que é liberdade de expressão?
Liberdade de expressão é ser livre para expressar o que quiser, digo-lhes que somos livres pra pensar o que quiser, não somos livres para falar o que queremos, para se expressar, se não podemos demonstrar o que pensamos de nada vale pensar? O conhecimento não é interior, pois ele vem do exterior, do que adiantaria Sócrates pensar tudo que pensou e não falar? Hoje não teríamos as idéias dele para estudar?
O sábio é prisioneiro da liberdade, o sábio é prisioneiro do seu conhecimento, todos somos prisioneiros da razão e conseqüentemente dos sentidos, os sentidos e a razão esclarecem o mundo exterior, e eleva-te a uma liberdade. Sentir as rosas, tatear os livros, ouvir os pássaros, degustar uma fruta, raciocinar o que esta fazendo, e assim ir conhecendo o mundo, assim criar seu mundo, o homem só é livre quando cria seu mundo. E assim no seu mundo ele é prisioneiro, se abrindo e se fechando a novas idéias, todos somos livres e todos somos prisioneiros, escolha a prisão certa e viva seu próprio caminho pra ser feliz de verdade. Adam W italiano
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Quem devo amar?
Entre dois corações
Em qual me recolher?
Entre duas vidas
Qual devo viver?
Entre dois seres
Qual ser?
Entre dois caminhos
Qual escolher?
Entre o bem e o mal
Qual seguir?
No sobe e no desce
Será que vou cair?
Entre você e ela
Qual amar?
Entre o chão e a lama
Onde devo rolar?
Entre a vida e a morte
Devo me matar?
Entre a morte e avida
Quem devo amar? (Carlos Amado)
Entre dois corações
Em qual me recolher?
Entre duas vidas
Qual devo viver?
Entre dois seres
Qual ser?
Entre dois caminhos
Qual escolher?
Entre o bem e o mal
Qual seguir?
No sobe e no desce
Será que vou cair?
Entre você e ela
Qual amar?
Entre o chão e a lama
Onde devo rolar?
Entre a vida e a morte
Devo me matar?
Entre a morte e avida
Quem devo amar? (Carlos Amado)
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Teoria do
contrário
O mundo
surgiu belo, mas imperfeito, o bem existia e com ele o mal, um dependia do
outro, a dosagem era bem atribuída 50%, mas tudo mudou.
O bem que
dependia do mal, quis dominar com um jogo maligno, mas o mal logo reagiu e com
um golpe bondoso dominou a Terra.
Hoje acontecem
várias guerras entre o bem e o mal, às vezes um ganha, às vezes outro, mas sempre
há uma guerra, até nos momentos de rara paz há guerra. Esta guerra acontece em
meu ser e em cada individuo constantes guerras entre o bem e o mal, o claro e o
escuro, o masculino e o feminino, deus e o diabo, destino e acaso, mas cada
caso é um caso.
Sobre este
paradoxo normal que equilibra o ser digo-lhes apenas o que penso, apenas teorias,
nada mais que insossas palavras.
O mundo
necessita de um equilíbrio, até certo ponto, o equilíbrio total seria a
perfeição e a perfeição é uma utopia, digo-lhes que há duas maneiras de
resolver todos os problemas do mundo, são elas:
1: Matar os
humanos
2: Dar um pouco de lucidez aos loucos e um pouco de loucura aos lúcidos, causando assim um equilíbrio perfeito, que fará os seres se matarem, suicídio amigos, suicídio.
2: Dar um pouco de lucidez aos loucos e um pouco de loucura aos lúcidos, causando assim um equilíbrio perfeito, que fará os seres se matarem, suicídio amigos, suicídio.
Agora a
pergunta: O que veio primeiro o bem ou o mal?
É a mesma
coisa de perguntar quem veio primeiro o ovo ou a galinha, um depende do outro.
domingo, 9 de setembro de 2012
Tradução
Escrevo
milhares de versos
Em nuvens empoeiradas,
Desperto suspiros
Em donzelas apaixonadas
Em nuvens empoeiradas,
Desperto suspiros
Em donzelas apaixonadas
Escrevo
milhares de palavras
Em mil línguas
Só para conquistar
Um novo poema,
Um novo amor.
Em mil línguas
Só para conquistar
Um novo poema,
Um novo amor.
Elaboro
milhares de rimas
Para conquistar a perfeição
E convulsionar a arte,
Arte que é uma convulsão
Para conquistar a perfeição
E convulsionar a arte,
Arte que é uma convulsão
Sou milhares
de pessoas
Só para ser diferente
E sentir o que ninguém sente,
Escrevo para traduzir isto... (Carlos Amado)
Só para ser diferente
E sentir o que ninguém sente,
Escrevo para traduzir isto... (Carlos Amado)
sábado, 8 de setembro de 2012
Outro caminho...
A vida era bela para Carol, seu coração batia, sua mente delirava nos livros, sua mão trabalhava em um novo texto, sobre o que ela vai escrever?
Carol pensou calada enquanto ouvia o silencio gritar:
“A vida é bela pra mim, nada me falta, tenho dinheiro, uma mente sã, um coração que pulsa, mas algo me faz falta, algo que não sei bem o que é”
Diante do paradoxo que se encontrara
chorou, Carol se sentia triste, pensava não ser ninguém, não ter nada. Só que a pura menina tinha tudo que uma mulher gostaria de ter, ela tinha beleza, tinha delicadeza e era inteligente.
Será que isto basta para ser feliz?
Carol sentia o peso de uma ilusória satisfação em ter, mas ela não queria satisfazer-se com o ter, ela queria satisfazer-se com o ser. O ter é trivial enquanto o ser é acolhedor, supremo e torna-te feliz.
Carol sentiu o passado fugir da sua mente, sentiu o presente se desfazer no futuro e esqueceu o que era, esqueceu que era apenas uma mulher, esqueceu que ela era a Carol, hoje ela não sabe quem é, seria ela a Maria? Seria ela a Paula? Quem seria ela? Seria ela você?
Carol evoluiu muito economicamente, mas não é feliz, pois não ama, Carol vive sozinha com sua agonia e sua poesia, ela não ama, amar é ser. Ela não é
Carol estava na frente do espelho, seu coração uivava feito um lobo, sua mente gritava um som altissonante, sua mão tremula segurava a lamina, prestes a dar o corte final ela parou, a lamina caiu, um sorriso surgiu e ela disse:
“Por que fazer isto? O caminho que escolhi foi errado, mas sou livre para voltar e escolher outro caminho menos tortuoso”
Outro caminho...
Busquei tudo e tudo conquistei,
Busquei tudo e nada encontrei,
Amei tudo e ninguém me amou,
Sei tanto que nada sei.
Será que isto basta para ser feliz?
Carol sentia o peso de uma ilusória satisfação em ter, mas ela não queria satisfazer-se com o ter, ela queria satisfazer-se com o ser. O ter é trivial enquanto o ser é acolhedor, supremo e torna-te feliz.
Carol sentiu o passado fugir da sua mente, sentiu o presente se desfazer no futuro e esqueceu o que era, esqueceu que era apenas uma mulher, esqueceu que ela era a Carol, hoje ela não sabe quem é, seria ela a Maria? Seria ela a Paula? Quem seria ela? Seria ela você?
Carol evoluiu muito economicamente, mas não é feliz, pois não ama, Carol vive sozinha com sua agonia e sua poesia, ela não ama, amar é ser. Ela não é
Carol estava na frente do espelho, seu coração uivava feito um lobo, sua mente gritava um som altissonante, sua mão tremula segurava a lamina, prestes a dar o corte final ela parou, a lamina caiu, um sorriso surgiu e ela disse:
“Por que fazer isto? O caminho que escolhi foi errado, mas sou livre para voltar e escolher outro caminho menos tortuoso”
Outro caminho...
Busquei tudo e tudo conquistei,
Busquei tudo e nada encontrei,
Amei tudo e ninguém me amou,
Sei tanto que nada sei.
No paradoxo do meu ser,
Sei que não sei viver,
Mas hoje aprendi que o ser
É mais importante que o ter
Seja lá quem você for.
Arde saber que não sei,
Arde encontrar o que não encontrei,
Arde no peito uma dor inigualável
a qualquer outra dor que já senti
Rendi-me a ilusão de ter
E perdi anos da minha vida,
Me perdi sem nada saber
E minha vida tornou-se uma ferida
Agora farei diferente,
Agora outro caminho escolherei
E de novo sozinha sangrarei...
Agora outro caminho escolherei
E de novo sozinha sangrarei...
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Por que do nome onde o poeta dorme?
Não sei responder com exatidão o momento em que passou pela minha turbulenta e confusa mente este nome, mas posso explica-lo, o poeta dorme em seus versos, ele descansa nas linhas tortas feitas e refeitas, ele é o brilho no olhar do leitor, ele habita cada leitor.
O nome vem da intensa sensação de bem estar enquanto escrevo, como se tivesse descansando mesmo em meus versos, a poesia é uma forma de se desligar do mundo, dos problemas, ela é um grito.
Por que dos heterônimos?
Eu estava me questionando sobre o que sou e acabei me dividindo em:
Coração em harmonia com a mente: Carlos Amado
História e fatos: Mario Poeta
Rebeldia e juventude: Marina Cruz
Tristeza e solidão: Jose Arnulda
Ser natural, mente, questionamento: Anderson Pavão
Explicado agora ? Abraço...
Não sei responder com exatidão o momento em que passou pela minha turbulenta e confusa mente este nome, mas posso explica-lo, o poeta dorme em seus versos, ele descansa nas linhas tortas feitas e refeitas, ele é o brilho no olhar do leitor, ele habita cada leitor.
O nome vem da intensa sensação de bem estar enquanto escrevo, como se tivesse descansando mesmo em meus versos, a poesia é uma forma de se desligar do mundo, dos problemas, ela é um grito.
Por que dos heterônimos?
Eu estava me questionando sobre o que sou e acabei me dividindo em:
Coração em harmonia com a mente: Carlos Amado
História e fatos: Mario Poeta
Rebeldia e juventude: Marina Cruz
Tristeza e solidão: Jose Arnulda
Ser natural, mente, questionamento: Anderson Pavão
Explicado agora ? Abraço...
Outro caminho...
Busquei tudo e nada encontrei,
Amei tudo e ninguém me amou,
Sei tanto que nada sei.
No paradoxo do meu ser,
Sei que não sei viver,
Mas hoje aprendi que o ser
É mais importante que o ter
Seja lá quem você for.
Arde saber que não sei,
Arde encontrar o que não encontrei,
Arde no peito uma dor inigualável
a qualquer outra dor que já senti
Rendi-me a ilusão de ter
E perdi anos da minha vida,
Me perdi sem nada saber
E minha vida tornou-se uma ferida
Agora farei diferente,
Agora outro caminho escolherei
E de novo sozinha sangrarei...
Seja lá quem você for.
Arde saber que não sei,
Arde encontrar o que não encontrei,
Arde no peito uma dor inigualável
a qualquer outra dor que já senti
Rendi-me a ilusão de ter
E perdi anos da minha vida,
Me perdi sem nada saber
E minha vida tornou-se uma ferida
Agora farei diferente,
Agora outro caminho escolherei
E de novo sozinha sangrarei...
Humanidade
Olho os
humanos com seus pobres corações despedaçados, olho-os com dó, mas eles me
olham com um olhar eflúvio, não entendem o que quero, nem eu sei o que quero.
Eles
perambulam se amontoando como formigas, sem se ajudarem, sem se comunicarem,
cada um com seu mundo, com seu ser, seu trabalho, sua insignificância.
Vejo em seus
olhos mundos perfeitos, vejo em seus corações podres emoções, vejo em suas
mentes idéias complexas trancafiadas a mil chaves dentro do seu ser.
Ouço o
arrastar das correntes ilusórias que carregam estes pobres seres, sinto o
cheiro dos seus perfumes baratos, dos seus cigarros tóxicos misturando-se com o
cheiro dos escapamentos dos seus carros.
O sorriso é
ilusório, o choro que me rasga é real, não vejo vida nestes pobres humanos,
vejo tristeza guardada, enrugada pelo tempo, eles sentem avidez, o poder
corrompe o homem.
Eles sentem
desejos ditos como impuros, mas seu ser é a impureza, seus desejos meros
desejos normais, por que tenho pena deles? Porque sou um deles.
Tenho pena
de mim, porque nada sei, porque nada vejo, nada ouço, nada sinto, nada escrevo.
O que sei é pouco, o que vejo ninguém vê, o que ouço são sons distorcidos
identificáveis, o que sinto ninguém sente, o que escrevo ninguém lê, nada tem
sentido na bola de neve de acasos que é a vida, nada a não ser a morte, a bela
morte.
A felicidade
eu perdi na estrada da vida, o sorriso está enferrujado e eu permaneço calado,
trancafiado no meu quarto com meus cadernos.
Meu coração
está cortado, um conte profundo onde jorra sangue em formato de poesia, mas
continuo sem parar, com a única certeza a morte, bela morte incerta.
Este texto
começou de um jeito e está terminando de outro, não sei se você me entenderá,
mas dir-te-ei que eu sou você. (Jose Arnulda)
Era uma vez
Era uma vez em um reino chamado Terra
Subterrado por extremo ódio e guerra
Lá havia um garoto magro como outro qualquer
Seu alimento era a austera poesia,
Seu amor era a grande e bela Sofia.
O garoto começou a conhecer a vida
Cavoucando a ferida do seu ser
E nas entranhas do sistema tentando sobreviver
Seu coração pulsava com agonia
Enquanto recitava no canto do quarto sua poesia
Aquela poesia era diferente
Nela continha só perguntas e nenhuma resposta,
Nela havia poucas rimas, mas as poucas muitas valiam,
Uma pergunta intrigou sua mente, e fez-lo pensar
O que é a vida? E por que dela?
Muito pensou muito se questionou,
Mas a nada, absolutamente a nada chegou
Foi quando achou ter a explicação
Correu ao papel para escrevê-la,
Mas o papel não estava lá onde deixara
E a explicação voara, nunca mais ele a achou
Revirou, desvirou, procurou, mas não achou,
A janela da sua mente se fechou
E este garoto hoje sou...
Seu coração pulsava com agonia
Enquanto recitava no canto do quarto sua poesia
Aquela poesia era diferente
Nela continha só perguntas e nenhuma resposta,
Nela havia poucas rimas, mas as poucas muitas valiam,
Uma pergunta intrigou sua mente, e fez-lo pensar
O que é a vida? E por que dela?
Muito pensou muito se questionou,
Mas a nada, absolutamente a nada chegou
Foi quando achou ter a explicação
Correu ao papel para escrevê-la,
Mas o papel não estava lá onde deixara
E a explicação voara, nunca mais ele a achou
Revirou, desvirou, procurou, mas não achou,
A janela da sua mente se fechou
E este garoto hoje sou...
A viagem do
Poeta
Estava eu
perdido nos versos da minha vida, tentando rimar e conectar as questões as
respostas, perambulava pela sala feito um mendigo, olhava as paredes que não
impediam meus pensamentos de voar, via o teto que impedia a chuva de me molhar,
via o chão, me via no chão, eu estava lá.
No meio
desta loucura de ser, perdi o equilíbrio tropecei e cai em um mundo, mundo que
não compreendia, mas que amei, lá não existia humanos, só eu, eu e pássaros, eu
e a liberdade, eu e minha rede de deitar.
Lá todos
eram livres, não existiam humanos, só que o equilíbrio e a tranqüilidade
daquele belo lugar desequilibraram-me, minha cabeça se amarrou fortemente nos
nós do meu coração, que me mandava voltar, mas me fechei com o fechar dos meus
olhos, de lá não sai, na hora de abri-los pensei tudo ser ilusão, mas eu via,
sentia, ouvia, tudo aquilo era lindo, perfeito, perfeito a ponto de me
enlouquecer.
No abrir dos
olhos vi uma formiga, ela voava, e me falou:
-Por que
deste medo? Voe também!
Nesta hora
vi que tinha asas, voei, mais alto que Ícaro, mais alto que as nuvens, mais
alto que tudo, voei por galáxias, planetas e outros universos.
Voei e
pousei numa linda flor, seu nome? Poderia revelar, mas ela é tímida quer sigilo
e não quer revelar nosso amor, se abraçamos, beijamo-nos, falamos. Sobre o que
conversamos? Sobre tudo futebol, folclore, perguntas, respostas, tese,
antíteses, sínteses, e tudo mais, belas conversas tivemos.
Mas agora
devia partir, estava na hora de ir pra escola, minha mãe berrava palavrões e
xingamentos baixos, o transporte estava na porta de casa, berrava como acabou
de berrar para eu ir dormir, mães... Mas prosseguindo, voltei a si, com o
caderno na mão, e muitas lembranças, da longa viagem que fiz pelas linhas dos
meus versos.
Prisão
Os meus olhos não podem enxergar com tantas verdades impostas,
A minha boca não pode falar, pois a fecham com mãos sujas de sangue,
Meu corpo eu não sinto, só sinto correntes, fortes correntes, correntes
ilusórias,
Mas sinto-as apertando-me, aprisionando-me, trancafiando-me.
Meu corpo não sen
Os meus olhos não podem enxergar com tantas verdades impostas,
A minha boca não pode falar, pois a fecham com mãos sujas de sangue,
Meu corpo eu não sinto, só sinto correntes, fortes correntes, correntes
ilusórias,
Mas sinto-as apertando-me, aprisionando-me, trancafiando-me.
Meu corpo não sen
te nada, nada sinto, nada vejo, só ouço o arrastar dos
vermes,
Pútridas frutas como, como sem desejar, mas como para sobreviver,
Choro porque sei que isto não é vida, não é vida, não é viver,
Viver é chorar, é ser triste, é amar, é não viver, acho que não sei o que é viver,
Pretendo fugir, mas nada enxergo, pra onde ir?
Começo a questionar-me, não sei o que sou, nem pra onde vou,
As correntes começam a afrouxar, sinto-me mais livre, pronto para voar,
Mas pra onde ir? Nada enxergo, nada sinto, só sinto um leve e irredutível gosto de liberdade, mas ainda há correntes.
As correntes somem, deixo os companheiros de lado,
Curto a insanidade de minhas poesias, que antes não sabia escrever,
Corro com meu caderno, escorrego, cai, machuco-me, choro,
Não vejo nada, mas continuo correndo, onde estou?
A morte era uma solução, corria e nada achava, corria sem saber o que procurava,
Onde estou? Pra onde vou? Avisto a luz aquele é o lugar,
Será? Mas o que é? Onde estou? Pra onde vou? Onde estou? Pra onde vou?
Sigo a luz com fervor e muito pavor, choro, sorrio, escorrego, sinto a morte
Escapei com astucia e sorte, amo-a, mas rejeito-a, quero, espero, mas sigo,
Preciso encontrar a luz, que entra com fervor e amor na minha solitária caverna,
Passo pós passo, tropeço pós tropeço, vejo mais do que via.
Avistei algo estanho, nuca visto, parece um avião, mas voa graciosamente melhor,
Com mais delicadeza e puro amor, sentindo a liberdade em suas asas,
Vejo lindas frutas, que bicam aqueles animaizinhos, apanhei uma e comi
O seu gosto era incrível, sensível, senti além, doces cheiros, lá não há dinheiro
Só eu, minha poesia e a linda Sofia, meu único amor.
Mas que terror horrível, um terremoto devasta meu ser, quero voltar e mostrar as pessoas o que vi,
Mas elas não acreditaram, e acomodadas ficaram, de novo me acomodei,
De novo esqueci o que provei.
vermes,
Pútridas frutas como, como sem desejar, mas como para sobreviver,
Choro porque sei que isto não é vida, não é vida, não é viver,
Viver é chorar, é ser triste, é amar, é não viver, acho que não sei o que é viver,
Pretendo fugir, mas nada enxergo, pra onde ir?
Começo a questionar-me, não sei o que sou, nem pra onde vou,
As correntes começam a afrouxar, sinto-me mais livre, pronto para voar,
Mas pra onde ir? Nada enxergo, nada sinto, só sinto um leve e irredutível gosto de liberdade, mas ainda há correntes.
As correntes somem, deixo os companheiros de lado,
Curto a insanidade de minhas poesias, que antes não sabia escrever,
Corro com meu caderno, escorrego, cai, machuco-me, choro,
Não vejo nada, mas continuo correndo, onde estou?
A morte era uma solução, corria e nada achava, corria sem saber o que procurava,
Onde estou? Pra onde vou? Avisto a luz aquele é o lugar,
Será? Mas o que é? Onde estou? Pra onde vou? Onde estou? Pra onde vou?
Sigo a luz com fervor e muito pavor, choro, sorrio, escorrego, sinto a morte
Escapei com astucia e sorte, amo-a, mas rejeito-a, quero, espero, mas sigo,
Preciso encontrar a luz, que entra com fervor e amor na minha solitária caverna,
Passo pós passo, tropeço pós tropeço, vejo mais do que via.
Avistei algo estanho, nuca visto, parece um avião, mas voa graciosamente melhor,
Com mais delicadeza e puro amor, sentindo a liberdade em suas asas,
Vejo lindas frutas, que bicam aqueles animaizinhos, apanhei uma e comi
O seu gosto era incrível, sensível, senti além, doces cheiros, lá não há dinheiro
Só eu, minha poesia e a linda Sofia, meu único amor.
Mas que terror horrível, um terremoto devasta meu ser, quero voltar e mostrar as pessoas o que vi,
Mas elas não acreditaram, e acomodadas ficaram, de novo me acomodei,
De novo esqueci o que provei.
Simplesmente a ame
Exercite a razão,
Mas não esqueça do coração,
Um coração que bate só
É de dar dó
Escolha a mulher certa
E transforme-a na razão do seu viver,
Trate-a bem que ela te tratará também
Beije-a com calor
Que o calor dos seus corpos
Reacenderá o amor
Dei a ela flores
Para estimular amores,
Dei chocolates ara comer juntos
E assim permanecerem
Agarre-a como nunca agarrou
Só para quebrar a monotonia
E não cair em um cotidiano,
Lembre-se que o amor é soberano
Seja a sua metade
Dando-a liberdade
Para voar quando bem entender
Vá com ela ao cinema
Não queira só tê-la na cama,
Queira tê-la inteira,
Não só corpo, mas alma
Não diga que ela é sua,
Pois ela não é,
Você não manda nela
E não deixe ela mandar em você
O amor só dura em liberdade
O ciúme só vaidade,
Somente ame-a
E deixe ela te amar
Até o amor voar... (Carlos amado
Poema à solidão
Poema a solidão
Consola-me ó solidão,
Leve-me ó solidão,
Perca-se em meu coração,
Eleva-me mãe solidão
Livremente voe solidão,
Mas não esqueça-me
Mande-me ao caixão
Consola-me ó solidão,
Leve-me ó solidão,
Perca-se em meu coração,
Eleva-me mãe solidão
Livremente voe solidão,
Mas não esqueça-me
Mande-me ao caixão
Não me perdoe, mate-me
Morto já estou
A solidão me matou
Leve-me solidão...
A minha vida é um paradoxo
Que a amada solidão
Um fim pôs por compaixão
Leve esta depressão,
Leve-me solidão...(José Arnulda)
Morto já estou
A solidão me matou
Leve-me solidão...
A minha vida é um paradoxo
Que a amada solidão
Um fim pôs por compaixão
Leve esta depressão,
Leve-me solidão...(José Arnulda)
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