Os meus olhos não podem enxergar com tantas verdades impostas,
A minha boca não pode falar, pois a fecham com mãos sujas de sangue,
Meu corpo eu não sinto, só sinto correntes, fortes correntes, correntes
ilusórias,
Mas sinto-as apertando-me, aprisionando-me, trancafiando-me.
Meu corpo não sen
te nada, nada sinto, nada vejo, só ouço o arrastar dos
vermes,
Pútridas frutas como, como sem desejar, mas como para sobreviver,
Choro porque sei que isto não é vida, não é vida, não é viver,
Viver é chorar, é ser triste, é amar, é não viver, acho que não sei o que é viver,
Pretendo fugir, mas nada enxergo, pra onde ir?
Começo a questionar-me, não sei o que sou, nem pra onde vou,
As correntes começam a afrouxar, sinto-me mais livre, pronto para voar,
Mas pra onde ir? Nada enxergo, nada sinto, só sinto um leve e irredutível gosto de liberdade, mas ainda há correntes.
As correntes somem, deixo os companheiros de lado,
Curto a insanidade de minhas poesias, que antes não sabia escrever,
Corro com meu caderno, escorrego, cai, machuco-me, choro,
Não vejo nada, mas continuo correndo, onde estou?
A morte era uma solução, corria e nada achava, corria sem saber o que procurava,
Onde estou? Pra onde vou? Avisto a luz aquele é o lugar,
Será? Mas o que é? Onde estou? Pra onde vou? Onde estou? Pra onde vou?
Sigo a luz com fervor e muito pavor, choro, sorrio, escorrego, sinto a morte
Escapei com astucia e sorte, amo-a, mas rejeito-a, quero, espero, mas sigo,
Preciso encontrar a luz, que entra com fervor e amor na minha solitária caverna,
Passo pós passo, tropeço pós tropeço, vejo mais do que via.
Avistei algo estanho, nuca visto, parece um avião, mas voa graciosamente melhor,
Com mais delicadeza e puro amor, sentindo a liberdade em suas asas,
Vejo lindas frutas, que bicam aqueles animaizinhos, apanhei uma e comi
O seu gosto era incrível, sensível, senti além, doces cheiros, lá não há dinheiro
Só eu, minha poesia e a linda Sofia, meu único amor.
Mas que terror horrível, um terremoto devasta meu ser, quero voltar e mostrar as pessoas o que vi,
Mas elas não acreditaram, e acomodadas ficaram, de novo me acomodei,
De novo esqueci o que provei.
vermes,
Pútridas frutas como, como sem desejar, mas como para sobreviver,
Choro porque sei que isto não é vida, não é vida, não é viver,
Viver é chorar, é ser triste, é amar, é não viver, acho que não sei o que é viver,
Pretendo fugir, mas nada enxergo, pra onde ir?
Começo a questionar-me, não sei o que sou, nem pra onde vou,
As correntes começam a afrouxar, sinto-me mais livre, pronto para voar,
Mas pra onde ir? Nada enxergo, nada sinto, só sinto um leve e irredutível gosto de liberdade, mas ainda há correntes.
As correntes somem, deixo os companheiros de lado,
Curto a insanidade de minhas poesias, que antes não sabia escrever,
Corro com meu caderno, escorrego, cai, machuco-me, choro,
Não vejo nada, mas continuo correndo, onde estou?
A morte era uma solução, corria e nada achava, corria sem saber o que procurava,
Onde estou? Pra onde vou? Avisto a luz aquele é o lugar,
Será? Mas o que é? Onde estou? Pra onde vou? Onde estou? Pra onde vou?
Sigo a luz com fervor e muito pavor, choro, sorrio, escorrego, sinto a morte
Escapei com astucia e sorte, amo-a, mas rejeito-a, quero, espero, mas sigo,
Preciso encontrar a luz, que entra com fervor e amor na minha solitária caverna,
Passo pós passo, tropeço pós tropeço, vejo mais do que via.
Avistei algo estanho, nuca visto, parece um avião, mas voa graciosamente melhor,
Com mais delicadeza e puro amor, sentindo a liberdade em suas asas,
Vejo lindas frutas, que bicam aqueles animaizinhos, apanhei uma e comi
O seu gosto era incrível, sensível, senti além, doces cheiros, lá não há dinheiro
Só eu, minha poesia e a linda Sofia, meu único amor.
Mas que terror horrível, um terremoto devasta meu ser, quero voltar e mostrar as pessoas o que vi,
Mas elas não acreditaram, e acomodadas ficaram, de novo me acomodei,
De novo esqueci o que provei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário